Vou aqui escrever sobre um assunto que gerou muita polêmica na época de Eleições. O aborto. José Serra e Dilma agora as vésperas da decisão do segundo turno mudaram seus discursos. O Serra na época que era Ministro da Saúde hoje fala contra a legalização do aborto, pura balela. Na época de Ministro foi ele que conseguiu uma brecha para legalizar o aborto que agora é permito quando põe em risco a saúde da mulher ou quando ela é estuprada. Foi ele que começou a dar os primeiros passos. Já a Dilma se dizia a favor da legalização do aborto, contudo percebeu que isso tirou muitos votos dela e que se não fosse tal declaração teria ganhado a eleição ainda no primeiro turno. Mudou e agora se diz contra.
Caro Leitor veja, ou melhor, leia...não estou aqui defendendo ninguém, só quero te dizer que os dois podem se degladiar e humilhar um ao outro com palavras baixas, ataques aéreos de bolinha de papel e teatrinho de que foi atingindo por mísseis mandados pela FARC. Contudo você eleitor é claro está esperto. Sabe que os dois são farinha do mesmo saco e que não temos escolha. Que os dois são SIM a favor da legalização do aborto. Você sabe, pelo menos espero.
Voltando a legalização do aborto, um amigo meu disse que a legalização de tal "crime" seria um passo que daríamos para trás, e ele tem toda a razão, assim como a legalização da maconha.
Vamos a dados:
No Brasil mais de um milhão de mulheres abortaram ilegalmente no ano de 2005 . Se espantou? Esses dados são do Ministério da Saúde. Agora se espante comigo, se ilegalmente vidas inocentes são tiradas, imagine com essa crueldade legalizada!! Mas você que é a favor e que está lendo isso diz "mas esses dados são de 2005, com certeza deve ter diminuído", eu eu te pergunto "será?". Não houve mais estudos sobre tal questão, pelo menos não achei e quem tiver pode me encaminhar o site que tem estes registros que devem ser muito sigilosos.
Mas o fato de uma pessoa abortar me preocupa e muito, tanto por conta de tirar a vida de um inocente quanto por conta de uma mãe desalmada que vai sofrer consequências físicas e psicológicas pelo resto de sua vida. (os dados sobre isso mais abaixo).
Eu realmente sou contra a legalização do aborto e não tem ser humano que mude minha opinião. Digo isso porque não existe justificativa. "Ah, tem que ser legalizado quando a vida da mãe está em risco, ou ela foi estuprada". Eu te digo, nesses casos a lei permite e já foi regulamentada pelo José Serra há tempos atrás, então não tem porque ficar discutindo sobre isso. Mas aí você (que é a favor do aborto) insiste "mas quantas mulheres não correriam risco de vida por estar abortando em lugares clandestinos. Aí eu te pergunto, e se ela tivesse pensado nisso antes de transar com aquele cara bonitinho? porque não usou camisinha? ou melhor, porque ela não se guardou para depois do casamento? Isso não pode ser desculpa para abortar. A mulher fica desesperada dizendo "E agora esse filho é um erro, e minha vida, a escola..."....Deveria ter pensado antes né!!!
E te digo com toda a certeza do mundo. Se o aborto for legalizado não só o número de abortos vai dobrar, quanto as doenças. Porque as menininhas e os menininhos "ingênuos" vão começar a praticar atos sexuais sem se prevenir com a desculpa de que "ah, se emprenhar nóis vai ali no SUS...é bem alí na esquina."
Grave isso: Se o aborto for legalizado, nós vamos matar muitas vidas inocentes que não tem nem a possibilidade de se defender. Isso, além de princípios, digo que é um direito que você que está lendo agora teve...o de nascer.
Se quiser continuar lendo abaixo vou colocar as consequências do aborto. Reflita muito.
Complicações imediatas do aborto, segundo o método empregado.
A - Método da Aspiração
1. Laceração do colo uterino provocada pelo uso de dilatadores.
Conseqüências:
- insuficiência do colo uterino, favorecendo abortos sucessivos no primeiro e no segundo trimestre (10% das pacientes);
- partos prematuros, na 20ª ou 30ª semana de gestação.
2. Perfuração do útero
Acontece quando é usada a colher de curetagem ou o aspirador; mais frequentemente, através do histerômetro (instrumento que mede a cavidade uterina). O útero grávido é muito frágil e fino; pode ser perfurado sem que o cirurgião se dê conta. É uma complicação muito séria.
Conseqüências:
- infecção e obstrução das trompas, provocando esterilidade;
- intervenção para estancar a hemorragia produzida;
- perigo de lesão no intestino, na bexiga ou nas trompas;
- a artéria do útero, nesses casos, frequentemente, é atingida, criando a necessidade de histerectomia (extirpação do útero), se não for possível estancar a hemorragia.
3. Hemorragias uterinas
Perda de sangue ou fortes hemorragias causadas pela falta de contração do músculo uterino. As perdas de sangue são mais intensas se a gravidez for avançada. Essas perdas são de 200 ml na 10ª semana de gravidez, 350 na 12ª, 450 na 13ª semana...
Conseqüências:
- necessidade de transfusão de sangue;
- ablação do útero, se a hemorragia não for estancada.
4. Endometrite (inflamação) pós-aborto (infecção uterina secundária, decorrente do aborto).
Apesar dos antibióticos administrados antes do aborto; há grande incidência de infecções e obstrução de trompas.
Conseqüências:
- esterilidade
- Gravidez ectópica (fora do lugar apropriado).
5. Evacuação incompleta da cavidade uterina. Necessidade de prolongar a sucção e de fazer uma curetagem imediata.
Danos e conseqüências:
- possibilidade de extração do endométrio (mucosa uterina);
- formação de aderências no interior do útero e, como conseqüência, esterilidade, frequentemente amenorréia (ausência de menstruação);
- possibilidade de placenta prévia na gravidez seguinte, criando a necessidade de cesariana.
B. A chamada Extração Menstrual
É possível que a paciente não esteja grávida.
Pode ocorrer uma extração incompleta (o ovo frequentemente não é extraído, tornando necessária uma curetagem).
C. Método das Laminárias
(tampão esterilizado feito de algas marinhas)
Pode ocorrer que fique preso tornando-se necessária uma histerectomia (extração do útero).
Conseqüências:
- infecções graves por causa da presença de corpo estranho
- as mesmas da histerectomia.
D. Solução Hipertônica Salina (Gravidez de 12 a 20 semanas)
Complicações muito sérias:
- retenção da placenta e hemorragia (50% necessitam de curetagem).
As mesmas complicações que uma curetagem pode produzir, com o agravante de uma possível perfuração do útero e da formação de aderências;
- infecção e endometrite (inflamação da mucosa do útero);
- hemorragia;
- coagulopatia e hemorragia abundante;
- intoxicação por retenção de água; efeitos secundários do soro salino e da pituita que podem causar falhas de funcionamento do coração e morte;
- perigo de entrada de solução salina na corrente sanguínea da mãe com efeitos mortais;
- possibilidade de gravidez mais avançada do que a informada pela mãe e, na ausência de um exame sério, poderia abortar uma criança de 2 quilos ou 2 quilos e meio. Esse tipo de aborto apresenta um perigo dez vezes superior à curetagem. A mortalidade vai de 4 a 22 por mil.
As razões do aborto denominado terapêutico são uma contra-indicação para o aborto através de solução salina.
E. Histerectomia (extração total do útero)
Complicações:
Os mesmos perigos e complicações de toda cirurgia intra-abdominal: hemorragia, infecção, peritonite, lesões da bexiga e dos ureteres. Complicações variadas em 38 a 61 por mil.
Complicações tardias do aborto
1 - Insuficiência ou incapacidade do colo uterino.
2 - Aumento da taxa de nascimentos por cesariana (para permitir que o bebê consiga viver mesmo que prematuro).
3 - Danos causados às trompas por possível infecção pós-aborto, causando infertilidade (em 18 % das pacientes). Maior número de complicações em mulheres grávidas que anteriormente provocaram aborto (67,5% entre as que abortaram e 13,4 entre as que não abortaram).
Dentre todas as complicações, a mais grave é a hemorragia, que transforma a nova gravidez em gravidez de alto risco.
4 - O aborto pode provocar complicações placentárias novas (placenta prévia), tornando necessária uma cesariana, para salvar a vida da mãe e da criança.
5 - O aborto criou novas enfermidades: síndrome de ASHERMAN e complicações tardias, que poderão provocar necessidade de cesariana ou de histerectomia.
6 - Isoimunização em pacientes Rh negativo. Aumento, conseqüentemente, do número de gravidez de alto risco.
7 - Partos complicados. Aumento do percentual de abortos espontâneos nas pacientes que já abortaram.
Conseqüencias sobre a criança não nascida
1 - Sobre a criança abortada:
- dores intensas (o feto é sensível à dor);
- morte violenta;
- aborto de crianças vivas que se deixam morrer.
2 - Sobre as crianças que nascem depois
Perigos e complicações:
- abortos de repetição no primeiro e no segundo trimestre de gravidez;
- partos prematuros;
- nascimento prematuro, através de cesariana, para salvar a vida da mãe e da criança. Trinta e três por cento de abortos são abortos em que as crianças nascem em posição invertida (de nádegas).
- parto difícil, contrações prolongadas;
- Gravidez ectópica (fora do lugar) nas trompas, podendo ser fatal para a mãe - para o feto o é sempre - (a gravidez ectópica, nas trompas, é oito vezes mais frequente depois de aborto provocado;
- malformações congênitas provocadas por uma placenta imperfeita;
- morte perinatal por prematuridade extra-uterina (50% morrem no primeiro mês de gravidez);
- os prematuros que sobrevivem com freqüência são excepcionais (paralisia cerebral, disfunções neurológicas etc.).
O ABORTO É A MORTE VIOLENTA DE UM SER HUMANO: É A DESTRUIÇÃO DO AMBIENTE NATURAL PARA O SEU DESENVOLVIMENTO.
Conseqüências psicológicas
a) Para a mãe:
- queda na autoestima pessoal pela destruição do próprio filho;
- frigidez (perda do desejo sexual);
- aversão ao marido ou ao amante;
- culpabilidade ou frustração de seu instinto materno;
- desordens nervosas, insônia, neuroses diversas;
- doenças psicossomáticas;
- depressões;
O período da menopausa é um período crucial para a mulher que provocou aborto.
b) Sobre os demais membros da família:
- problemas imediatos com os demais filhos por causa da animosidade que a mãe sofre. Agressividade - fuga do lar - dos filhos, medo destes de que os pais se separem, sensação de que a mãe somente pensa em si.
c) Sobre os filhos que podem nascer depois:
- atraso mental por causa de uma malformação durante a gravidez, ou nascimento prematuro.
d) Sobre o pessoal médico envolvido:
- estados patológicos que se manifestam em diversas formas de angústia, sentimento de culpa, depressão, tanto nos médicos quanto no pessoal auxiliar, por causa da violência contra a consciência.
Os abortos desmoralizam profissionalmente o pessoal médico envolvido, porque a profissão do médico é a de salvar a vida, não de destrui-la.
Conseqüências sociais
O relacionamento interpessoal, frequentemente, fica comprometido depois do aborto provocado.
a) Entre os esposos ou futuros esposos:
- antes do matrimônio: muitos jovens perdem a estima pela jovem que abortou, diminuindo a possibilidade de casamento;
- depois do casamento: hostilidade do marido contra a mulher, se não foi consultado sobre o aborto; hostilidade da mulher contra o marido, se foi obrigada a abortar.
O relacionamento dos esposos pode ficar profundamente comprometido.
É evidente que as conseqüências, a longo prazo, sobre a saúde da mãe podem complicar seriamente a estabilidade familiar.
b) Entre a mãe e os filhos:
- muitas mulheres temem a reação dos filhos por causa do aborto provocado;
- perigo de filhos prematuros e excepcionais, com todos os problemas que isso representa para a família e a sociedade.
c) Sobre os médicos
- sobre os médicos que praticam o aborto fora de um centro autorizado: correm o perigo de serem denunciados. Todos, em geral, estão sujeitos a denúncias por descuidos ou negligências na prática do aborto.
d) Sobre os médicos e o pessoal de saúde envolvidos em abortos legais:
- possibilidade de perda de emprego se negarem a praticar aborto por questão de consciência;
- possibilidade de sobrecarga de trabalho, por causa do aumento do número de abortos.
e) Sobre a sociedade em geral:
1. Sobrecarga fiscal sobre os cidadãos que pagam impostos:
- aborto pago pela previdência social;
- preço pago por crianças que nascem com defeitos em conseqüência de abortos provocados.
2. Relaxamento das responsabilidades específicas da paternidade e da maternidade; o aborto, com freqüência, substitui o anticoncepcional.
3. Tendência ao aumento de todo tipo de violência, sobretudo contra os mais fracos. Conseqüência: infanticídio e eutanásia.
4. Aumento das doenças psicológicas no âmbito de um setor importante para a sociedade, particularmente entre as mulheres de idade madura e entre os jovens.
5. Aumento considerável do número de pessoas com defeitos físicos ou psíquicos, com todas as conseqüências que isso significa para a sociedade em geral.
NOTA: Este folheto foi publicado em francês pelo Movimento Pró-Vida do Canadá e, em espanhol, pelo de Alicante, Espanha. Vida Humana Internacional o reproduz com a autorização dos autores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário